Neste artigo, trazemos dados reveladores sobre as dificuldades das mulheres para conquistar e manter um emprego. Também abordamos seus maiores desafios quando assumem uma função de liderança. Confira!
Sabemos que, historicamente, as mulheres estão em desvantagem quando o assunto é contratação e chances de crescimento profissional.
Além disso, a pandemia trouxe um grande impacto para as mulheres que trabalham fora, especialmente àquelas que têm outras grandes responsabilidades, como o cuidado com a família e o gerenciamento das atividades domésticas.
Sendo assim, preparamos este texto com dados relevantes sobre as dificuldades das mulheres no mercado de trabalho e seus maiores desafios quando estão na liderança. Acompanhe nosso artigo até o fim.
Mulheres no mercado de trabalho: estatísticas de gênero
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada no site UOL em março de 2021, apontou dados relevantes sobre a presença das mulheres no mercado de trabalho. Confira:
- Em 2019, 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais estavam empregadas ou procurando emprego. Entre os homens, esse percentual era de 73,7%.
- No caso de mulheres com 25 a 49 anos, filhos com 3 anos ou menos podem ser um fator impeditivo para a inserção no mercado de trabalho. Enquanto 54,6% dessas mulheres estavam trabalhando em 2019, 67,2% das que não têm filhos nessa idade estavam no mercado de trabalho.
- No caso dos homens, ocorre o contrário: 89,2% dos pais de crianças com até 3 anos estavam empregados. Entre os homens que não têm filhos nessa faixa etária, o índice era de 83,4%.
- Quando o assunto é mulheres no mercado de trabalho, as profissionais pretas e pardas estão em desvantagem. Em 2019, 50% estavam empregadas, enquanto 62,6% das mulheres brancas tinham uma ocupação profissional.
- Conforme os dados levantados nesse estudo, as mulheres dedicam duas vezes mais tempo aos afazeres domésticos do que os homens. Enquanto elas trabalham em casa por aproximadamente 21,4 horas por semana, eles se dedicam a essas atividades por cerca de 11 horas.
- Também há um dado que cruza a renda dessas mulheres com o tempo dedicado ao trabalho doméstico. As mulheres que fazem parte da população com menor renda dedicam mais de 24 horas semanais aos serviços domésticos. Já aquelas que têm maiores rendimentos trabalham em casa cerca de 18 horas semanais, com a possibilidade de terceirizar essas atividades.
- Essa mesma pesquisa mostrou que em 2019 as mulheres recebiam apenas 77,7% dos ganhos de um homem com a mesma função e, quando se trata de cargos de gerência e diretoria, esse percentual cai para 61,9%.
Mulheres na liderança
Cada vez mais, as mulheres estão conquistando seu espaço no mercado de trabalho, porém, apesar das evoluções, existe um longo caminho a percorrer até finalmente alcançarmos a equidade entre os gêneros.
Confira a seguir alguns fatos relacionados às mulheres no mercado de trabalho e à liderança feminina:
- Conforme você pôde ver nas estatísticas que apresentamos neste artigo, as mulheres ainda têm menos oportunidades de crescimento profissional que os homens e as responsabilidades com a casa e com a família intensificam essa discrepância.
- Muitas empresas já perceberam as inúmeras vantagens de contar com uma mulher na liderança, buscando garantir mais diversidade no ambiente corporativo, mas ainda existe uma série de desafios a serem superados. Contudo, a competência dessas profissionais comumente é questionada e sua autoridade pode não ser levada a sério pelos seus subordinados.
- Normalmente as mulheres valorizam o bem-estar de suas equipes mais do que os gestores do gênero masculino. Elas têm um diálogo mais saudável com seus subordinados, abordando temas como administração da carga de trabalho e dificuldades de cunho psicológico, como o Burnout.
- Diversidade, equidade e inclusão (DEI) é um compromisso de grande parte das mulheres que assumem cargos de liderança. Esse conceito é essencial para a sociedade e garante um ambiente de trabalho mais igualitário.
Os tipos de diversidade garantidas pelo DEI contemplam: gênero, raça, etnia, idade, histórico socioeconômico, deficiência e orientação sexual, entre outros.
Como promover a diversidade e incentivar as mulheres no mercado de trabalho
Promover a cultura da diversidade é um grande desafio das empresas nos tempos atuais e isso deve ser viabilizado por meio de conscientização e prática diária. Veja a seguir algumas medidas que sua organização pode tomar para atingir esse fim:
Líderes devem defender as mudanças necessárias
Nada muda na cultura de uma empresa sem o engajamento das lideranças. Por isso, se você é líder deve ser o primeiro a incentivar as mudanças positivas que beneficiam as mulheres no ambiente corporativo. Lembre-se que você é um exemplo a ser seguido pelos seus subordinados.
Conscientize sua equipe
Além de dar um bom exemplo, é possível buscar outras maneiras de conscientizar seu time sobre os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho. Nesse sentido, você pode propor dinâmicas, palestras e dar a oportunidade de suas colaboradoras compartilharem experiências.
Ofereça oportunidades e salários igualitários
Para se desenvolverem profissionalmente, as mulheres que compõem seu quadro de funcionários também precisam ter as mesmas oportunidades de crescimento que seus colegas homens. Da mesma forma, é inaceitável que desempenhem a mesma função sem igualdade de salários.
Beneficie os homens!
Agora, vamos considerar que você deseja igualdade de oportunidades para todas as mulheres, inclusive àquelas que não são suas funcionárias. Para isso, é necessário ir além e oferecer benefícios ligados à família aos homens.
Afinal, o direito à licença-paternidade, por exemplo, afeta diretamente a experiência das mulheres, que ficam mais sobrecarregadas após se tornarem mães.
Conclusão
Neste artigo, você conheceu dados recentes sobre as mulheres no mercado de trabalho e aprendeu maneiras de promover a igualdade de gêneros no ambiente corporativo. Se o nosso texto foi útil para você, compartilhe com outras pessoas.
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MASTERMIND SAMPA
Autor: Walter Kaltenbach
Diretor da MasterMind e Fundação Napoleon Hill
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