A tomada de decisão envolve razão e emoção — nossas escolhas, antes de serem racionalizadas, são motivadas pelo inconsciente. Neste texto, definimos razão e emoção, esclarecemos de que maneira as decisões são tomadas e oferecemos dicas para equilibrar os dois opostos.
Em uma tomada de decisão, razão ou emoção deve prevalecer? Em primeiro lugar, seria ingenuidade acreditar que nossas emoções não influenciam nossas escolhas, afinal, o que sentimos de positivo ou negativo pode nos levar a superestimar ou subestimar as consequências de nossas atitudes.
Contudo, é necessário haver um equilíbrio entre sentimento e lógica para que as decisões sejam de fato benéficas.
Isso porque nem sempre é recomendável escolher por impulso, como acontece quando somos motivos exclusivamente pela emoção. muitas vezes, o aconselhável é listar os prós e contras de determinada ação, antes de optar por ela.
Neste artigo, será abordado o que é a razão, o que são as emoções e como tomamos decisões. Além disso, serão apresentadas dicas para alcançar o equilíbrio entre razão e emoção no momento da tomada de decisão. Acompanhe.
O QUE É A RAZÃO?
Antes de entrar na questão central do texto, o equilíbrio em uma tomada de decisão entre ação e emoção, é necessário esclarecer o significado das duas palavras.
A palavra razão vem do latim ratio e significa divisão. A expressão pode ser definida por meio de diferentes conceitos, a partir de olhares relacionados, por exemplo, à matemática e à filosofia.
Enquanto na primeira a razão é relação que existe entre dois valores de uma mesma grandeza, para a filosofia trata-se de uma consciência moral e intelectual que proporciona objetivos guiados pela ética para as ações dos homens e é também o que os distingue dos animais.
Uma das definições do dicionário on-line Michaelis, por sua vez, aponta que razão é a capacidade humana de conhecer, julgar e agir conforme certos princípios.
O QUE SÃO AS EMOÇÕES?
Segundo estudos científicos, as emoções têm origem orgânica. São estados mentais provocados por mudanças que ocorrem em nossos organismos quando sentimos mudanças externas, devido à necessidade de adaptação.
Muitas vezes, geram ações impensadas, mas também são úteis para a sobrevivência, por exemplo, é o que ocorre quando o sentimento de medo nos faz recuar diante de um sinal de perigo.
As experiências dos antepassados ocasionadas pela necessidade de sobreviver aos ambientes é prova disso.
Entre as emoções básicas encontradas em várias culturas, destacam-se: desprezo, raiva, nojo, susto, tristeza, felicidade e medo. Diferentes culturas ainda retratam emoções distintas, entre elas vergonha e culpa.
Para a psicologia, sentimento e emoção não são sinônimos. Os sentimentos são resultantes das emoções.
Do ponto de vista evolucionista, as emoções principais dos indivíduos são: comer, reproduzir e sobreviver.
COMO TOMAMOS DECISÕES?
Nossas ações são decididas com cerca de 10 segundos de antecedência. É o que diz um estudo de John-Dylan Haynes sobre tomada de decisão e sua relação com a razão e a emoção.
A pesquisa de Haynes sugere, portanto, que antes desta informação chegar à nossa mente, já decidimos o que vamos fazer, ou seja, as escolhas que fazemos são diretamente influenciadas pelo inconsciente.
Sendo assim, a limitação do consciente pode fazer as pessoas agirem de maneira impensada ou, até certo ponto, inexplicável, cedendo a tentações ou recuando por motivos aparentemente infundados.
DICAS PARA EQUILIBRAR EMOÇÃO E RAZÃO NA TOMADA DE DECISÃO
Se você está diante de uma escolha importante, é fundamental, neste momento, questionar-se sobre o quanto sua tomada de decisão é movida pela razão e pela emoção. A pergunta — difícil de responder — é: estou decidindo de maneira racional ou me deixando levar pelas emoções?
Na verdade, mesmo a pessoa mais calculista teria dificuldades em afirmar que suas opções são feitas de maneira 100% racional, porque o ser humano, por essência, é composto também por emoções.
Ao mesmo tempo, deixar-se guiar exclusivamente pela emoção pode provocar problemas, independentemente se a decisão a ser tomada diz respeito à vida profissional ou à esfera pessoal.
Mas, como é possível saber se a escolha está sendo feita por meio da razão ou não? A seguir, traremos dicas que irão facilitar essa análise e permitir o equilíbrio na tomada de decisão ente razão e emoção. Confira:
Antes de tomar uma decisão, elenque seus aspectos positivos e negativos
Escolhas, em geral, têm pontos negativos e positivos. Sendo assim, antes de optar, é importante listar todos os prós e contras, sem exceção, da decisão a ser tomada.
Dessa forma, será possível avaliar suas consequências com antecedência e agir de maneira mais consciente.
Avalie o que você estará renunciando ao decidir por algo
Cada decisão que fazemos implica em uma renúncia. Nesse sentido, é preciso avaliar o que se está perdendo ou deixando de ganhar ao fazer determinada escolha. Assim, é possível tomar a decisão mais acertada, levando em conta perdas e ganhos.
Procure analisar os fatos
Analise os fatos e, se for o caso, os números envolvidos na decisão de maneira minuciosa. Dessa forma, as chances de tomar qualquer decisão precipitada serão reduzidas.
E você, é mais movido pela razão ou pelas emoções? Comente! Você ainda pode dar sua opinião sobre o artigo e sugerir temas a serem abordados nas próximas publicações.
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