O metaverso consiste em uma realidade virtual que vai além do universo como nós o conhecemos. Isso é possível com a integração entre o mundo físico e o ambiente virtual, por meio da internet.

Essa realidade virtual extrapola a interação por meio de mídias sociais e aplicativos, garantindo experiências mais completas, como simular reuniões presenciais, participar de shows e estudar. Confira nosso artigo sobre o assunto:

Depois que Mark Zuckerberg alterou o nome do Facebook para Meta e anunciou o interesse da companhia pela realidade virtual (VR) e realidade aumentada (VA), em outubro de 2021, as pessoas passaram a se questionar mais sobre como seria esse espaço virtual compartilhado.

Porém, essa realidade já havia sido vislumbrada há mais tempo, inclusive tornou-se tema do filme “Ready Player One” (Jogador número 1, no Brasil), lançado em 2018 e dirigido por Steven Spielberg. Já o nome metaverso foi utilizado pela primeira vez em uma obra literária em 1992. Trata-se do livro “Snow Crash”, do escritor americano Neal Stephenson.

Neste artigo, vamos explicar esse conceito e abordar perspectivas que surgem a partir dessa nova realidade. Acompanhe nosso texto até o fim!

O que é o metaverso?

A palavra metaverso é resultado da união entre a palavra grega “meta”, que significa “além” e o termo latino “universo”, que se relaciona a tudo o que existe. Como o próprio nome sugere, “metaverso” se refere a uma realidade virtual que vai além do universo como nós o conhecemos. Isso ocorre por meio da integração entre os ambientes físico e virtual, que é possível com o uso da internet.

Trata-se de uma novidade que ultrapassa a interação por meio de mídias sociais e aplicativos, garantindo experiências mais completas, como simular reuniões presenciais, assistir a shows e estudar. Enfim, permite criar uma outra realidade, como ocorre com jogos como  The Sims.

Metaverso e trabalho: perspectivas

O metaverso promete revolucionar nossa relação com o trabalho, na medida em que impacta a comunicação e propicia o surgimento de novas profissões, além de transformar ocupações já existentes.  Veja a seguir o que deve mudar nesse novo cenário:

• Reduz a solidão do home office: os avatares utilizados no metaverso geram a sensação de realmente estar compartilhando o ambiente de trabalho. Esse é um aspecto muito positivo se pensarmos que uma das queixas comuns ao trabalho remoto é a solidão.
• Mudança no design organizacional: o metaverso também está associado a um modelo de trabalho menos hierárquico e mais colaborativo. Ou seja, estruturas mais verticalizadas.
• Surgimento de novas profissões: esses ambientes compartilhados devem ser criados, regulamentados e fiscalizados por profissionais especializados, ou seja, novas profissões irão surgir a partir do metaverso para garantir a execução dessas e de outras funções.
• Adequação a novas ferramentas tecnológicas: mesmo as ocupações que já existem podem sofrer drásticas mudanças ao serem praticadas nesse novo cenário, exigindo a adaptação das pessoas a novas tecnologias.
• Economia de tempo e de recursos: a possibilidade de compartilhar espaços de modo virtual reduz os deslocamentos, proporcionando ganho de tempo e economia com combustível, pedágio e manutenção de veículos.
• Novos Negócios: a economia deve ser impactada pelo metaverso, apoiada no blockchain, nos NFTs e nas criptomoedas. Afinal, é possível comprar todo tipo de item em forma de NFT. É o caso do tênis virtual comercializado pela marca Gucci em 2021, que custava US$ 12 enquanto o preço da sua versão física era US$ 850. As transações previstas por especialistas incluem a aquisição de terras, imóveis, serviços e obras de arte, entre outras.

Metaverso e iniciativas ESG

Quando falamos em iniciativas ESG (Environmental, Social and Governance), que ditam as boas práticas ambientais, sociais e de governança, há muitos aspectos a se considerar. Do ponto de vista ambiental, a redução da necessidade de viagens evita a emissão de gases poluentes.

Além disso, indústrias têxteis podem testar e lançar seus produtos antes de produzi-los e inaugurá-los no mundo físico, o que também reduz a emissão de carbono.

Por outro lado, o uso de tecnologias complexas demanda um alto consumo de energia, ocasionando a emissão de carbono.

Seu aspecto social é um fator positivo no contexto da pandemia, uma vez nessa nova realidade é possível “conviver” com outros avatares, conforme já mencionamos.

Quando falamos em governança, devemos considerar o seguinte: como serão utilizados os dados disponibilizados pelos usuários? Em tempos de LGPD, essa discussão ganha cada vez mais relevância.

O metaverso e as lideranças

Não é a primeira vez que o mundo passa por grandes transformações. Tivemos a Primeira Revolução Industrial entre os anos de 1760 e 1830. Posteriormente, vivenciamos a Segunda Revolução Industrial, com o surgimento do aço, petróleo, energia elétrica, indústria química, telégrafo, telefone e tantos outros recursos.

Tempos depois, chegamos à Terceira Revolução Industrial, que intensificou a utilização de conhecimentos científicos e tecnológicos, como é o caso da microeletrônica, robótica e informática, levando as empresas a se desenvolverem ainda mais.

Em todas essas fases, foi necessária a atuação de líderes nas organizações e com o metaverso não é diferente, o que muda são os cenários, não as pessoas. Ou seja, lideranças bem preparadas continuarão tendo seu lugar. Quem entende de pessoas, continuará tendo resultados em qualquer novo ambiente.

Conclusão

Neste artigo, explicamos o que é metaverso, como essa realidade virtual altera nossas perspectivas, inclusive quando o assunto é trabalho e consumo, e de que maneira ela impacta nas iniciativas ESG e na atuação das lideranças.

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Se você aprendeu com o nosso conteúdo, compartilhe esse texto com outras pessoas que também possam se interessar pelo tema.

MASTERMIND SAMPA

Autor: Walter Kaltenbach
Diretor da MasterMind e Fundação Napoleon Hill
walter@mastermind.com.br

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