Como construir uma boa equipe

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Como construir uma boa equipe

março 21, 2019 / Liderança

O que faz uma empresa ser bem-sucedida? Essa é a questão que passa pela cabeça de pequenos empreendedores e grandes CEOs, sem distinção. Investimento e uma estratégia embasada em um bom plano de negócios pavimentam parte do caminho; no entanto, há algo mais fundamental nessa equação: os colaboradores.

O termo tem ganhado força no mundo dos negócios, não por acaso. Se, há algumas décadas, funcionários eram tratados como mera engrenagem de um sistema maior, agora essa lógica se inverte – o capital humano que passa a protagonizar uma história de sucesso.

Essa breve e necessária introdução ressalta a importância de uma boa equipe para constituir a base de um negócio. É necessário considerar não somente as habilidades individuais, mas também a interação entre o grupo e um líder que saiba extrair o melhor dessa junção.

Nesse contexto, o papel da liderança é fundamental. Por isso, o líder precisa investir tanto no próprio desenvolvimento quanto no trato com os colaboradores. E esse desenvolvimento não passa apenas por uma expertise prática: sensibilidade, escuta e capacidade de inovar são essenciais para os dias atuais.

Mesmo com tantos detalhes sutis, alguns passos podem orientar a formação de uma boa equipe. A seguir, você confere quais aspectos considerar para gerar eficiência, engajamento e paixão para atingir metas. 

Como formar um time de primeira

  1. Faça um processo de seleção cuidadoso

O grupo diz respeito a um organismo plural, mas a singularidade não pode ser deixada de lado. Ou seja, cada membro tem uma função determinante para o sucesso do todo. Nesse sentido, não economize tempo no processo de seleção: faça testes, converse com os candidatos e tenha sensibilidade para identificar quem está mais alinhado aos valores do negócio.

  1. Aposte na diversidade

Parece uma conversa politicamente correta, mas não é. A diversidade tem se mostrado uma das principais características de uma boa equipe profissional. Cada pessoa, com sua respectiva raça, gênero e classe, passou por experiências diferentes em sociedade – e todas são válidas para a construção de um time plural. Ao invés de um único ponto de vista, com uma equipe diversa, o negócio ganha uma amplitude de perspectivas que agrega muito a qualquer estratégia.

  1. Valorize as habilidades de cada um

Desejar que todos os colaboradores atuem de forma similar pode ser um tiro no pé. Cada pessoa tem características e conhecimentos que a tornam única. Saber trabalhar e incentivar esses pontos é o papel de um líder, que deve ter um olhar apurado para perceber esses talentos.

  1. Exerça a crítica construtiva

Certamente, é papel do líder direcionar a equipe e colocar limites, bem como fazer críticas. Uma crítica pode ser muito bem-vinda quando colocada da forma correta: com sutileza e sempre visando o aprimoramento. Ao invés de atacar pontos pessoais, que vão desestimular o colaborador, pense em formas de pontuar o necessário de modo educado e empático, sempre frisando os pontos positivos no trabalho.

  1. Sirva de exemplo

Não adianta ter um discurso polido e empreendedor quando a própria postura não condiz com o que é dito. Então, para incentivar a equipe a agir de certa forma, esse comportamento deve partir da liderança. Diversos aspectos no trato com os outros são assimilados pelos colaboradores de forma implícita; por isso, atenção no dia a dia. Não adianta querer o engajamento do grupo como um todo e fomentar um clima competitivo ao mesmo tempo, por exemplo.

  1. Coloque a mão na massa

Uma diferença marcante entre um chefe do passado e um líder do futuro é a postura diante do trabalho no dia a dia. Um chefe simplesmente senta atrás de uma mesa e dá ordens aos outros, fazendo dos colaboradores seus subalternos. Ora, não há como criar um sentimento de grupo – calcado na horizontalidade – com base nessa antiga hierarquia de posições. Fique ao lado do seu time, direcionando e apoiando cada passo ao invés de se colocar em um lugar superior.

  1. Fomente momentos de descontração

Por incrível que pareça, momentos de descontração e ócio em equipe podem gerar muito mais resultados do que o exagero na produtividade. Colaboradores ansiosos e estressados vão apresentar problemas de memória, demorar mais para realizar tarefas simples e acabarão com uma postura apática – que toma a todos mais rápido do que se pensa. Além daquele happy hour de lei, tenha atenção às conversas e planeje outros momentos para a distração. Comemorar datas de aniversário, por exemplo, ajuda a estreitar os vínculos.

  1. Tenha empatia

Todos os elementos para desenvolver uma equipe engajada, motivada e com amor pelo que faz passam pelo olha empático da liderança. Lembra que no início do texto comentamos sobre a mudança da perspectiva de “funcionários” (como peças de uma engrenagem) para “colaboradores” (como protagonistas de um time)? Pois essa referência humanizada deve estar bem clara para o líder na hora do manejo e do desenvolvimento de estratégias.

  1. Lembre-se sempre dos valores

Articulados à empatia, os valores dão a base para um negócio ético – que, no fim das contas, empolga os colaboradores, pois gera orgulho e satisfação. Ter esses valores sempre frisados reafirma o caminho do time e pode ajudar no desenvolvimento de estratégias no curto e longo prazo. Deixe uma lista com aspectos importantes para o negócio por todos os lados.

  1. Saiba escutar

Se falar bem e conquistar engajamento é uma qualidade fundamental dos líderes, saber escutar é o grande diferencial. Quem exerce uma escuta afinada e sensível tem muito mais recursos para falar o que é necessário no momento certo. Aqueles que só falam acabam por criar um discurso vazio, sem sentido, pois falta a articulação com os interlocutores.

Como você pode perceber, um trabalho continuo entre as partes e o todo é a base para manter um bom time. Nesse sentido, cada colaborador tem um papel essencial, tanto quanto uma liderança engajada. Gostaria de saber mais sobre empreendedorismo e gestão de pessoas? Deixe aqui o seu comentário, este é seu espaço de reflexão.

Autor: Walter Kaltenbach –

Diretor da MasterMind e Fundação Napoleon Hill

walter@mastermind.com.br